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dia 23.o2.2o22
Módulo 3- Roma antiga

✔ CONTEÚDO​ - apostila 1 - módulo 3 - pág. 308 (livro de atividades)

✔  PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA

  • ​A civilização de Roma, assim como a Grécia, é uma civilização clássica, pois nos serviu de modelo em suas inúmeras criações: Direito, República, Senado, Cristianismo, latim, etc.

  • Estude as 3 fases da política romana: monarquia, república e império – e as principais diferenças entre elas, principalmente:
     

  • República: organização política (Senado + Magistraturas), sociedade (patrícios X plebeus), as conquistas da plebe (Lei das XII tábuas - primeiras leis escritas em Roma; fim da escravidão por dívidas; tribunos da plebe - eleitos no plebiscito e com direito de veto ao Senado) e a expansão imperialista (a partir das Guerras Púnicas, Roma domina todo o entorno do mar Mediterrâneo = Mare Nostrum) - após a expansão o exército se fortalece e aumenta o número de escravos e o afluxo de riqueza concentrada nos patrícios gerando uma grava crise social (ruína da plebe e êxodo rural). A proposta dos tribunos da plebe, Caio e Tibério Graco (Reforma dos Gracos), propunha uma reforma agrária pra diminuir a crise social, ambos foram assassinados.
     

  • Triunviratos: aproveitando-se da crise da República os generais (imperators) disputam o poder com o Senado em dois governos tríplices e sequenciais: Júlio César (assassinado), Pompeu e Crasso; e posteriormente Otávio, Marco Antônio e Lépido. A República acaba quando os poderes do Senado e das magistraturas concentram-se na figura do primeiro imperador, Otávio Augusto, sobrinho de Júlio César;
     

  • Império (Alto - apogeu e Baixo - decadência):

  • Alto Império: apogeu de Roma (até o século II d.C.): PAX ROMANA - máxima expansão territorial e riqueza material, estabilidade social enquanto o estado sustenta a Plebe - a famosa política do “pão e circo” - espetáculos (luta de gladiadores) no Coliseu e distribuição de pão para os plebeus. Século de ouro da literatura: Virgílio (Eneida), Horácio (Carpe Diem), Tito Lívio e Cícero.

  • Atenas era comercial e democrática e Esparta era agrícola e oligárquica (governo de um grupo);

  • Repare como as características físicas e geográficas ajudaram a moldar a economia dessas pólis, Atenas possuía o Pireu, melhor porto da Grécia e Esparta, às margens do rio Eurotas, tinha as terras mais férteis;​

  • Baixo Império: decadência (séc. III ao V) - crises sucessivas: a Pax Romana (fim da expansão) causou uma diminuição do número de escravos (crise do escravismo) e uma crise na produção (inflação dos preços) provocou uma crise econômica e uma crise política.

  • Vários imperadores tentaram medidas para superar as crises: Édito de Caracala: concedeu cidadania a todos os súditos do império; Diocleciano (284–305) – Lei do Máximo (tabelamento de preços para conter a inflação); Constantino (313–337) – Édito de Milão (liberdade de culto aos cristãos) e converteu-se ao cristianismo; Teodósio (378–395) – Édito de Tessalônica: oficializou o cristianismo e dividiu o Império em Ocidente (Roma) e Oriente (Constantinopla).

  • Fim do Império: vários fatores conjugados levaram ao fim do Império Romano: êxodo urbano (retorno aos campos = ruralismo auto-suficiente); arrendamento de terras (colonato: servos trabalham a terra em troca de proteção militar); guerras civis (anarquia militar); enfraquecimento militar nas fronteiras (invasões bárbaras); triunfo do CRISTIANISMO (o imperador deixa de ser visto como “divino”). O último imperador Rômulo Augusto foi deposto pelo chefe bárbaro Odoacro em 476 d.C.


✔  DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

✔  ATIVIDADES COMPLEMENTARES

  • Veja o filme: O Gladiador (2000) dir. Ridley Scott.

  • Revise o resumo e leia os exercícios complementares:

Roma Clássica = modelo

DIREITO ROMANO + REPÚBLICA + LATIM + CRISTIANISMO

República: Senado+Magistraturas (cargos eletivos para administrar a coisa pública)

Conflito social: Patrícios X Plebeus

Conquistas da Plebe: Lei das 12 tábuas + fim da escravidão por dívidas + tribunos da plebe

Guerras Púnicas (Roma X Cartago)

Expansão territorial (MARE NOSTRUM): Roma domina o Mediterrâneo

Afluxo de riquezas + escravismo + concentração fundiária = ruína da Plebe = crise social

Crise da República = Exército (generais + plebe) X Senado

Reforma dos Gracos (reforma agrária) fracassa

Triunviratos: Generais disputam o poder e acabam com a República

Otávio Augusto (sobrinho de Júlio César) torna-se o primeiro imperador

 

Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.)

Alto Império (até o séc. II): apogeu de Roma + Pax Romana + Pão e Circo

Baixo Império (séc. III ao V): decadência e crises sucessivas

Pax Romana >crise do escravismo >crise da produção (inflação)> crise econômica >crise política

Tentativas de superar a crise: cidadania + lei do máximo + édito de Milão + divisão do Império

Colonato + Cristianismo + Invasões Bárbaras = fim de Roma

Exercícios para leitura:

 

1. A escravidão na Roma antiga

a) permaneceu praticamente inalterada ao longo dos séculos, mas foi abolida com a introdução do cristianismo.

b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário.

c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas.

d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda forma de castigo físico.

e) variou ao longo do tempo, mas era determinada por três critérios: nascimento, guerra e direito civil.

 

2. (Fuvest) Sobre as invasões dos "bárbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os séculos III e IX, é correto afirmar que:

a) foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína das instituições romanas.

b) se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.

c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.

d) se não fossem elas, o Império Romano não teria desaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura socioeconômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.

e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.

 

3. (Fuvest) Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma), com as da Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do Oriente. Contudo, houve um setor original e específico da civilização greco-romana. Trata-se do:

a) econômico, com novas formas de indústria e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.

b) social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.

c) religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes ilimitados.

d) cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.

e) político, com a criação de práticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.

4. "Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu." (Tibério Graco - Perry Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60)

Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam:

a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres.

b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.

c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.

d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras.

e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.

 

5. Sobre a administração da vitória, especialmente depois de não serem mais controlados por delegados do Senado, (os generais) exerciam um despotismo sem freios. (...) Tornavam-se ao mesmo tempo governadores, ou antes monarcas, das províncias conquistadas, uniam autoridade militar à civil, administravam tanto a justiça, quanto as finanças e exerciam os poderes Executivo e Legislativo do Estado. (E. Gibbon, Declínio e queda do Império Romano. Adaptado.)

Segundo o autor, a expansão territorial ocorrida sob a República Romana

a) ampliou a abrangência da autoridade senatorial, reforçando a República.

b) tornou mais eficazes as práticas políticas existentes, reestruturando a República.

c) libertou os cidadãos romanos do jugo dos ditadores, instituindo a Democracia na República.

d) deu aos generais parte da autoridade do Senado, prenunciando a crise da República.

e) manteve o Senado acima das autoridades militares, consolidando a República.

 

6. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.

b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.

c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.

d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.

e) o fortalecimento do paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos

dia 1o.o2.2o22
Módulo 2- Grécia antiga

✔ CONTEÚDO​ - apostila 1 - módulo 2 - pág. 306 (livro de atividades)

✔  PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA

  • Entender a Grécia como o “berço da civilização ocidental”, pois as realizações gregas: história, filosofia, olimpíadas, teatro, democracia, mitologia, literatura, arquitetura, antropocentrismo, etc. serviram de “modelo" para a nossa civilização. Antiguidade Clássica = Grécia e Roma, clássico entendido como “modelo”, assim como usada em expressões correntes: música clássica, clássico do futebol, clássico da literatura, clássico do cinema, etc.

  • Formação da Grécia: vários povos (aqueus, jônicos, dórios, etc.) deram origem aos gregos antigos. Sua organização inicial era familiar (gentílica) e se desenvolveu até as cidades-estados. O período de formação das pólis envolveu vários conflitos que estão narrados de forma mitológica na literatura de Homero, a Ilíada (narrativa da Guerra de Troia) e a Odisseia (narrativa da viagem de Ulisses voltando pra casa após o conflito). Essas narrativas serviam como modelo de conduta (educação moral) para os gregos.

  • CIDADE ESTADO (pólis): autônoma e independente. A Grécia antiga jamais foi um império com um centro de poder, na verdade cada cidade funcionava como um estado independente, com suas próprias leis e autonomia política. As duas principais pólis eram Atenas e Esparta, por seu tamanho e importância econômica e militar elas serviam de modelo administrativo para as outras cidades estado da Grécia. Concentre-se nas diferenças econômicas e políticas entre elas;

  • Atenas era comercial e democrática e Esparta era agrícola e oligárquica (governo de um grupo);

  • Repare como as características físicas e geográficas ajudaram a moldar a economia dessas pólis, Atenas possuía o Pireu, melhor porto da Grécia e Esparta, às margens do rio Eurotas, tinha as terras mais férteis;

  • Atenas - o comércio redefiniu a sociedade e a política em Atenas. No início era monárquica com uma casta de nobres e privilegiados que a governavam, mas, a medida que o comércio se desenvolveu, os comerciantes exigiram participação política e a cidade se tornou palco de lutas sociais que transformaram o governo (monarquia > oligarquia > tirania) culminando com a, até então inédita, democracia. No entanto a democracia escravista ateniense era somente para os assim considerados cidadãos (homens livres), portanto, excluía a participação de mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos. A participação política se dava de maneira direta (democracia direta) com o cidadão participando da votação das leis na ágora (o espaço público da política ateniense).

  • Alguns legisladores atenienses se notabilizaram por suas reformas: Drácon (primeiras leis escritas, que por serem muito rígidas faz surgir a expressão “leis draconianas”), Sólon (fim da escravidão por dívidas, voto censitário), Clístenes (considerado o “pai da democracia”, também criou o ostracismo - lei que bania da cidade aqueles que ameaçassem a democracia), Péricles (governou no apogeu do domínio de Atenas sobre as cidades gregas combinando democracia e imperialismo).

  • Esparta - as terras férteis da planície da Lacônia determinaram sua economia agrícola, porém, somente os nobres espartanos controlavam a produção e a política. Havia uma rígida estratificação social e uma educação militarizada. Esparta sempre foi uma oligarquia (oli=grupo / arquia=poder, somente os nobres espartanos tinham poder);

  • Esparta - sociedade rígida e estratificada (imóvel): espartanos (nobres com cidadania); periecos (sem direitos políticos, habitavam a periferia e dedicavam-se ao comércio e ao exército); hilotas (escravos ou servos pertencentes ao estado, eram emprestados em regime servir para trabalharem para os espartanos);

  • Educação militar (educação espartana): Os meninos eram submetidos dos 7 aos 21 anos a uma rígida disciplina militar. As “kríptias” (cripteia) eram rituais de passagem (18 anos) na qual os soldados massacravam aldeias hilotas para controle demográfico da população escrava. O laconismo (poucas palavras, concisão) era característica marcante dos habitantes de Esparta (planície da Lacônia). Licurgo teria sido o legislador lendário que deu origem as leis da cidade.

 

  • Período Clássico (apogeu e decadência da Grécia) - o século V a.C. foi marcado por sucessivas guerras. Primeiro as pólis se organizaram para enfrentar a invasão dos Persas, que em sua expansão territorial acabaram por invadir cidades gregas (Guerras Médicas - Gregos X Persas-também conhecidos como medos). Para conter os Persas, Atenas liderou uma liga militar grega (Liga de Delos) e os gregos venceram, porém, Atenas torna-se imperialista dominando várias cidades e exigindo recursos militares. Então, Esparta forma a Liga do Peloponeso e reune várias pólis para enfrentar Atenas. A Guerra do Peloponeso, entre Atenas e Esparta, dura 27 anos e praticamente destrói a autonomia das pólis, facilitando a invasão dos macedônios (Felipe da Macedônia, pai de Alexandre Magno). Atenas foi incendiada e seus habitantes se tornaram escravos, porém a cultura grega sobreviveria no Império de Alexandre Magno.

  • Período Helenístico (expansão da cultura helênica) - Alexandre Magno, sucessor de Felipe, foi aluno de Aristóteles e acabou expandindo seu império para o Oriente onde a cultura grega espalhou-se e fundiu-se com a cultura oriental (cultura helenística=fusão da cultura grega com a cultura do oriente próximo=Egito e Mesopotâmia).


✔  DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

✔  ATIVIDADES COMPLEMENTARES

  • Ouça a música “Mulheres de Atenas" (Chico Buarque e Augusto Boal - 1976) e reflita sobre a pertinência de sua atualidade;

  • Ouça a música “Alexandre” (Caetano Veloso - 1994) e reflita sobre o legado de Alexandre;

  • Livros relacionados: O Livro de Ouro da Mitologia - Thomas Bullfinch;

  • Alexandre - Valerio Massimo Manfredi - provavelmente foi esse romance histórico que inspirou Caetano Veloso a compor a canção Alexandre;

dia o3.o2.2o22
Módulo 1- Introdução ao estudo da História e Pré-história

✔ CONTEÚDO

Tema da aula: Introdução ao estudo da História e Pré-História Apostila: 1 Módulo: 1

✔  PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA

- Que História é essa? O perigo de uma história única (ver link: Ted Talks);
- A representação que fazemos do passado: algumas vertentes (positivismo, materialismo, culturalismo, etc.);
- A Pré-história conceitos e abordagem sobre a evolução do Homo Sapiens - criacionismo x darwinismo;
- Os longos períodos associados ao desenvolvimento técnico: Paleolírico e Neolírico (Revolução Agrícola);

✔  DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

- No site: www.oanjodahistoria.com/idade-antiga
- Veja os slides: 1. Introdução ao estudo de História e 2. Pré-história
- Leia no Livro de Teoria 1, pág. 12 a 14 - item 1 (para introdução à História) e pág 15 a 18 - item 2 (Hominização e humanização)
- Faça 3 dos exercícios propostos no Livro de Teoria: Módulo 1, pág. 68, ex. 3 - pág. 69, ex. 4 e pág. 70, ex. 8.

✔  ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Livros essenciais: Sapiens - Yuval Noah Harari / Por que almocei meu pai - Roy Lewis (ficção) O perigo de uma única história - Chimamanda Ngozi Adichie;

- hjps://br1lib.org/ - Z-library - livros online e ebooks (epub=smartphone - mobi=kindle); eReader

- eReader Prestígio (play store) - para ler no celular e ouvir os livros no fone de ouvido;


- Link: Ted Talks - Chimamanda Ngozi Adichie - https://www.ted.com/talks/chimamanda_ngozi_adichie_the_danger_of_a_single_story?language=pt


- Podcasts: Café da manhã (Spotify - Folha de São Paulo) / Foro de Teresina (Revista Piauí) / Inédita Pamonha (Prof. Clóvis de Barros Filho) / Lendo com o Clóvis

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